A
notícia de que Dionatan Celestrino 21 anos, conhecido como o “Maníaco da Cruz”
estaria em Campo Novo do Parecis, tem circulado em redes sociais a algum tempo e
parte da população camponovense está amedrontada. A Polícia Militar tem recebido um grande número de ligações da
população querendo saber da veracidade da notícia.
Segundo o Capitão da Polícia Militar, por enquanto é só um sistema
de pânico, são apenas boatos. "Ninguém ligou para informar nada de concreto.
A população entra em contato via 190 para obter informações e não para relatar
algo de concreto", finalizou o capitão.
O Delegado de Polícia Civil de Campo Novo do Parecis, Luíz Henrique Damasceno, fez
diligências verificando informações de que ele estaria na Itamarati Norte, mas
não foi encontrado nenhum vestígio do maníaco na localidade.
“Porque enquanto é só boato", disse o Delegado. A população
pode ligar para a polícia caso tenha alguma informação concreta, mas o delegado
faz um alerta: "quem passar trote será penalizado”, finalizou.
Informações obtidas de veículos de comunicação de Mato Grosso do
Sul, dizem que todas as vítimas do rapaz, que na época (2008), tinha 16 anos,
foram mortas com requintes de crueldade e encontradas em posição de cruz, com
as pernas juntas e os braços abertos. Conforme a polícia, as vítimas eram um
pedreiro, uma frentista e uma adolescente, todos da cidade de Rio Brilhante
(MS).
A forma com que Dionathan Celestrino cometeu os crimes chamou a
atenção das autoridades policiais do Mato Grosso do Sul. Com 16 anos, o menor
seguiu um ritual macabro – uma espécie de julgamento– para decidir pelas mortes
de suas vítimas.
Segundo relato, o maníaco perguntava às vítimas sobre a crença em
Deus e a vida sexual. As que acreditavam em Deus, mas não eram mais virgens,
morriam e seus corpos colocados no chão em forma de cruz.
Crimes
A primeira das vítimas foi o pedreiro Catalino Cardena, 33 anos.
No seu peito estavam inscritas as iniciais INRI ("Iesu Nazarenus Rex
Iudaeorum" em latim, que em português significa "Jesus Nazareno Rei
dos Judeus"), feitas a faca.
Ele teria voltado a atacar um mês depois, matando Letícia Neves de
Oliveira, 22 anos. O corpo dela também foi encontrado na mesma posição, porém
nu sobre o túmulo do cemitério, situado em frente a sua própria casa. De acordo
com a polícia, as duas vítimas eram homossexuais. A terceira e última vítima,
antes de ser preso, foi Gleice Kelly da Silva, de 13 anos. De acordo com a
polícia, ele matava somente as pessoas que considerava “impuras”.
O jovem de 21 anos escapou na madrugada do dia 3 de março de 2013,
da Unidade Educacional de Internação (Unei) de Ponta Porã, a 346 km de Campo
Grande, onde estava detido.
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