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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Presos com armas em fazenda, 3 suspeitos vão para cadeia sem fiança


Três homens foram presos no município de Brasnorte, acusados de porte ilegal de arma de fogo numa região de fazendas onde já houve disputa judicial e confrontos armados que resultaram na morte de uma pessoa. Com os acusados foram apreendidos 2 revólveres calibre 38 municiados e também cassetetes, pois alegaram que vieram de São Paulo para trabalharem como seguranças em uma fazenda localizada a cerca 120 quilômetros do centro da cidade. Os acusados são Carlos Alberto Grazo Grimaldi, 25, Wellington Fernandes Antunes, 24 e Luiz Eduardo de Souza, 31.
O trio foi autuado pelo delegado João Paulo Praisner que levou em consideração o histórico de conflitos armadas na região e também o fato dos suspeitos confirmarem que foram contratados para fazer a segurança da propriedade rural. De acordo com a assessoria da Polícia Civil, os investigadores chegaram até os acusados por meio de denúncias que apontavam a existência de pessoas armadas na zona rural de Brasnorte.

No local, os policiais avistaram um dos suspeitos próximo a porteira de uma das fazendas portando um revólver calibre 38, municiado. Interrogado, o homem disse havia sido contratado para fazer o serviço de segurança na propriedade. Na sede da fazenda estavam os outros 2 suspeitos e o segundo revolver, também de calibre 38 com numeração raspada, munições e cassetetes. O trio, segundo a Polícia, afirmou que veio de São Paulo para trabalhar em Brasnorte com a segurança de fazendas.
Na delegacia daquele município, o delegado João Paulo Praisner autuou os suspeitos por porte ilegal de arma. A assessoria da Polícia Civil informa que a prisão em flagrante foi convertida em preventiva e os 3 acusados levados para Cadeia Pública de Campo Novo do Parecis (396 km a noroeste de Cuiabá), mas não disse se foi arbitrada fiança antes, uma vez que o crime de porte de arma é afiançável.
Porém, o escrivão Avelino Hugnei disse à reportagem que o delegado não arbitrou fiança, porque segundo o investigador, o fato de uma das armas estar com numeração raspada seria um agravante que aumentaria a pena em caso de os suspeitos vir a ser condenados futuramente. Os suspeitos não tem antecedentes criminais. O escrivão também não soube informar o motivo dos 3 acusados terem sido levados para o presídio, quando na verdade só 2 deles foram flagrados com armas.

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